Olha que a galera tá de olho nela De olho nela Já é comentário dentro da favela Eu tenho que te dar um papo Um papo que é muito certo Todo mundo tá ligado Só você não tá esperto A tua mina é maneirona Trabalhadora, inteligente

A tonga da mironga do kabuletê Na tonga da mironga do kabuletê Pra tonga da mironga do kabuletê Eu caio de bossa Eu sou quem eu sou Eu saio da fossa Xingando em nagô Você que ouve e não fala Você que olha e não vê

Ciúme de você O meu ciúme Se você demora mais um pouco Eu fico louco esperando por você E digo que não me preocupa Procuro uma desculpa mas que todo mundo vê Que é ciúme Se você põe aquele seu vestido Lindo e alguém olha pra você

Agora tá tudo acabado Seu vestido estampado Dei a quem pudesse servir Agora que eu não posso mais caber em ti Não quero te ver, dizem que você não quer mais me olhar Como velhos desconhecidos se você não me escuta eu não vou te chamar O amor que eu dei

Olha só a gente aqui Foi todo mundo embora E só restou a gente aqui Porque você me olha e não diz nada do que quer? Escuta nossa música tocando e a gente aqui Amor, dança comigo como da primeira vez Há dois anos e um mês foi exatamente aqui Mas me conta

A lua vai banhar esse lugar e eu vou lembrar você Já sei olhar o rio por onde a vida passa Sem me precipitar e nem perder a hora Escuto no silêncio que há em mim e basta Outro tempo começou pra mim agora Não vou viver como alguém que só espera um novo

Rabeta no chão Rabeta no chão Vem jogando, vem Rabeta, rabeta, rabeta, rabeta, rabeta, rabeta no chão Joga a rabeta no chão Eu sei, você quer Seu olhar não esconde Chegou o momento É agora, novinha

Tantos sorrisos por aí e você querendo o meu Tantos olhares me olhando e eu querendo o seu Eu não duvido não, e não foi por acaso Se o amor bateu na nossa porta, que sorte a nossa Ai ai ai ai E aí, o que é que a gente vai fazer? Que sorte a nossa Diz que

Rabeta no chão Rabeta no chão Vem jogando, vem Rabeta, rabeta, rabeta, rabeta, rabeta, rabeta no chão Joga a rabeta no chão Eu sei, você quer Seu olhar não esconde Chegou o momento É agora, novinha

Que o teu olhar ao ver a flor Não sei por que Achou ser de um outro rapaz Foi capaz de se entregar Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim Mas mesmo assim Minha flor serviu pra que você Achasse alguém