Ô bebê, gosto mais de você Do que de mim, do que de mim Por que você não me atendeu? Já 'tava mó' preocupadão O seu pivete quase morre do coração Já fiz o corre pra te ver Juntei a grana da passagem

Você me olhou A gente se apaixonou Mas eu achei um amor Na frente do paredão, dão, dão Dão, dão, dão Pedi pro dono da Saveiro rebaixada Abrir o som, som, som E nesse som (som, som, som) Cheguei na fuleragem

Haja o que houver Há sempre um homem, para uma mulher E há de sempre haver para esquecer Um falso amor e uma vontade de morrer Seja como for há de vencer o grande amor Que há de ser no coração Como um perdão Pra quem chorou

Água de beber Água de beber camará Eu quis amar mais tive medo E quis salvar meu coração Mas o amor sabe um segredo O medo pode matar o seu coração Eu nunca fiz coisa tão certa Entrei pra escola do perdão A minha casa vive aberta

E se tiver desconto pra um coração trouxa Pode reservar a prateleira toda Pra um recém largado, pós abandonado Toda cachaça é pouca Hoje é que eu me acabo aqui nessa bagaça Se eu cair, relaxa, que do chão não passa Para ver se eu esqueço daquela covarde

Os sonhos mais lindos sonhei De quimeras mil, um castelo ergui E no teu olhar, tonto de emoção, Com sofreguidão, mil venturas previ O teu corpo é luz, sedução Poema divino cheio de esplendor Teu sorriso quente, inebria, entontece És fascinação, amor

Cantando eu mando a tristeza embora A tristeza é senhora Desde que o samba é samba é assim A lágrima clara sobre a pele escura Solidão apavora Tudo demorando em ser tão ruim Mas alguma coisa acontece No quando agora em mim A noite e a chuva que cai lá

E acordar não seja tarde Preciso me curtir bem mais É pena que só olho pros lados Se a alma quer um banho de sais O corpo quer me ver apaixonado O medo aguça a atração A solidão na pele arde Espero que quando eu me ver 'Ta faltando eu em mim

Seu amor é que nem chuvisco Chove e nunca molha Você só me enrola Traz o mel e quando eu vou provar, 'cê pula fora É que nem chuvisco Deixa de migué Alivia essa vontade Eu sei que beija o meu rosto, mas quer minha boca E quando me abraça, imagina o meu

Que hoje vou me embriagar Que hoje não tem saideira Traz cachaça pra minha mesa Alô, dono do bar E então desce mais uma cerveja E desce mais uma cerveja E você não me atende Eu te mando mensagem, você visualiza E você não responde